I Semana Cultural do Rede Idiomas: cultura e internacionalização em foco

 

A Semana Cultural faz parte do Projeto Rede Idiomas, que compõe o programa de Extensão Universitária Rede CsF – Núcleo Viçosa. Para esta primeira semana, foram oferecidos oito ateliês culturais e um ciclo de palestras, propiciando um diálogo mais efetivo com projetos e associações que trabalham a Cultura Internacional na cidade e na região. As atividades aconteceram entre os dias 19 a 23 de junho. Na segunda-feira, iniciamos com o “Multicultural Challenge”, um workshop de desafios sobre as diferenças culturais e particularidades do idioma inglês, ministrado por Guilherme Arthuso, Pedro Toledo e Saullo Rodrigues.

Na terça-feira, tivemos a participação de Bruno Menini e Felippe Clemente mostrando aspectos do “Inglês como instrumental para o aprendizado da língua alemã”, com dinâmicas e atividades com conhecimento prévio do inglês, introduzindo elementos da Língua Alemã de forma mais natural. Além disso, Anna Luiza Adas e Franklin Rezende promoveram o ateliê “Mídias e o aprendizado de Inglês”, voltado a descobrir maneiras versáteis de praticar a Língua Inglesa através de atividades realizadas no cotidiano, como programas de televisão, desenhos e músicas. O meio da semana foi marcado pelo ateliê “Desvendando a Alemanha”, ministrado por Sascha Schüler e Inês Quick, cujo foco foi promover uma imersão cultural, mostrando aspectos da Cultura Alemã a partir das experiências vividas pelos ministrantes em contraste com os costumes brasileiros. Mateus Santos e Thiago Ruas trouxeram o minicurso voltado a mostrar algumas diferenças entre o francês falado na França e no Canadá, intitulado “A francofonia no mundo: Québec versus França”.

Na quinta-feira, o Ciclo de Palestras “A internacionalização em Viçosa” contou com a representação de três instituições: Diretoria de Relações Internacionais (DRI), Aiesec Viçosa e Embaixadores UFV. Vladimir di Iorio (DRI) mostrou a importância da aprendizagem de novos idiomas e as oportunidades de intercâmbio na UFV, enquanto Juliana Castor e Vinícius Soares (AIESEC Viçosa) falaram sobre “O melhor de cada parte do mundo dentro de você: como desenvolver liderança e potencializar suas experiências no intercâmbio”. Isabella Rosenberg (Embaixadores UFV) também veio contar sobre o projeto que permite “Conhecer o mundo sem sair de Viçosa”.

A semana Cultural foi finalizada com três ateliês na sexta-feira: Maique Dias e Helder Dias promoveram o “Pronúncia original de palavras alemãs no nosso cotidiano”, que trouxe curiosidades da fonética do idioma alemão aplicados na pronúncia de palavras germânicas que são frequentemente usadas nos meios cultural e acadêmico brasileiros. “Conhecendo o México mágico” foi o tema abordado pelo ministrante Diego Solorzano, natural de Veracruz, México, que trouxe um pouco da riqueza cultural e tradições mexicanas de modo geral. Teresa Lana e Larissa Silva falaram sobre “O que você usa?” para mostrar como a moda francesa se destacou no mundo, despertando o interesse em notar relações entre a moda e diferentes questões da sociedade.

Todos os ateliês foram ministrados por instrutores do Projeto Rede Idiomas e cerca de 100 pessoas tiveram a oportunidade de desfrutar dessas atividades. Os participantes destacaram que os instrutores trouxeram informações culturais que não estão em livros didáticos, despertando o interesse e a curiosidade para ampliar o conhecimento devido à forma como são trabalhadas: descontraída e interessante. Em alguns, as oficinas também despertaram a vontade de voltar a estudar algum idioma ou conhecer um pouco da língua a qual não havia tido contato anteriormente. Outros também perceberam a influência da língua/cultura de outros países no Brasil e na nossa própria língua e acreditam que este tipo de oficina traz muito envolvimento entre as pessoas que já tiveram um contato mais intenso com outras culturas e os que ainda o terão. Um dos instrutores também destacou que  foi uma oportunidade de se sentir maior do que somente o curso que faz na UFV, sentindo-se gratificado. Outro enfatizou que realizar o ateliê  foi um trabalho de dedicação e recompensa  por ver o brilho nos olhos dos participantes e ver que ajudaram a despertar ou alimentar um sonho. Além disso, um deles afirmou que “participar da Semana Cultural é perceber que intercâmbio possibilitou compartilhar saberes e ajudar pessoas a conhecer melhor o mundo sem sair de Viçosa”.

Que venham as próximas edições!